Fora do retrato, no meio da história
a Brasília contada pelas periferias
SARAU VA, começou em 2013 com uma reunião entre amigos grafiteiros do grupo Caligrafia Mardita. Um encontro de dez amigos, que entre uma bebida e outra pediam a palavra e se expressavam pela rima, pela poesia. Com o tempo, o público cresceu e assim nasce o SarauVA, sarau Voz e Alma, coordenado pelo coletivo MoverMent, às terças-feiras a partir das 19h, na Praça da Bíblia do P. Norte, em Ceilândia.
SARAU OKUPARTE, começou em 2015 com artistas do Paranoá, Paranoá Parque e Itapoã que se reuniram no Movimento Caliandra para ocupação de espaços públicos, como a antiga feira do Paranoá e a praça da cidade, para reivindicar a construção de um espaço cultural onde os artistas pudessem se apresentar e promover a cultura do local.
SARAU COMPLEXO, começou em 2007 com o objetivo de criar um Complexo Cultural em Samambaia. O primeiro sarau foi realizado no terreno onde os produtores culturais reivindicaram como espaço para cultura. O evento é itinerante pelas quadras de Samambaia e acontecem na última sexta-feira do mês. Ele é gerenciado pelo Conselho Cultural de Samambaia e desde 2014 trabalha com patrocínio público e de alguns empresários da região.
SARAU RADICAIS LIVRES, em São Sebastião organizado pelo Coletivo Radicais Livras S.A. Falar com Vinícius Borba.
TRIBO DAS ARTES, começou em 2000, é o mais antigo sarau das periferias de Brasília, segundo seus fundadores. Com a tradição nordestina influenciando a maioria das edições e produções do sarau, têm nas apresentações de cordel e forró uma marca, mais do que o rap e o grafite. Publicou revistas e tem um livro com o história do grupo. É realizado no segundo sábado do mês na casa de um dos "tribalistas", em Taguatinga.
SARAU UBUNTU, começou em 2016 com a construção do Espaço Cultural Ubuntu pelo coletivo formado por Franciso Celso, Marcilene, Natália Cristina, Sílvio Rangel e DJ Raquel. O evento é realizado no Recanto das Emas. De acordo com os fundadores, o nome Ubuntu foi escolhido pela filosofia africana da coletividade. "Sou eu porque somos todos nós."